Prática meditativa como recurso para o bem-estar é tema de workshop
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Buscar o equilíbrio no meio da correria do mundo. Este é o objetivo do Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares da Saúde (Ampics) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que funciona no Campus III, em Belém. Nesta quinta-feira, 10, foi realizado o workshop “Práticas Meditativas: o caminho do bem estar e da regulação emocional” organizado pelo Ampics e o Instituto Confúcio da Uepa, no auditório do Campus III. O evento apresentou os recursos da Dança, das Artes Marciais e da Meditação Ativa e marcou o lançamento das aulas de práticas meditativas que vão começar semana que vem na Universidade.O workshop deu início as atividades destinadas principalmente à comunidade acadêmica, que tem sido afetada pelo ritmo acelerado imposto pela sociedade contemporânea caracterizado pelo acúmulo de atividades e pouco repouso, levando ao adoecimento. De acordo com a professora de Educação Física Lana Peres, coordenadora do ambulatório, “a ideia veio, pela minha observação enquanto docente, da quantidade de alunos tão jovens que apresentam ansiedade, depressão, que se automedicam.
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Sabemos de muitos alunos que na hora de apresentar um trabalho por estarem muito nervosos tomam medicação por conta própria e alguns que realmente se afastam dos cursos por conta de crise de pânico e ansiedade”. Para ela, “as práticas integrativas e a meditação ajudam bastante, assim pensei na oferta desse projeto principalmente com olhar para essa juventude. Infelizmente, a sociedade está normalizando o ansioso, tem gente que se orgulha de dizer que é ansioso. E não podemos normalizar o que não é normal, pois é um círculo que se a gente não romper, ele vai crescer de forma negativa”.Para amenizar esse cenário, por meio do projeto, serão oferecidas práticas utilizadas milenarmente por povos do Oriente e que comprovadamente ajudam a lidar com os desafios da atualidade. No evento, o diretor do Instituto Confúcio, Antônio Carlos Braga Silva, apresentou o trabalho do Instituto e falou sobre a China, das práticas de saúde dos povos orientais e fez um convite para que todos possam conhecer mais o IC: “Será uma parceria muito frutífera pois sabemos do valor da cultura chinesa também nas práticas de atenção à saúde, da medicina tradicional chinesa, do Tai Chi Chuan e outras artes marciais”, disse.
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No workshop, a terapeuta integrativa Cynthia Santa Helena falou sobre a importância das práticas meditativas como atividades que auxiliam na modulação da ansiedade, do estresse e auxiliam no desenvolvimento do foco, atenção e da qualidade de vida. A dançaterapia foi o tema da professora Daniela Bahia visando o bem-estar corporal utilizando o movimento dos ritmos como instrumento terapêutico. E Robson Bertoni abordou sobre o Tai Chi Chuan, que é uma prática milenar que nasceu na China como arte marcial, e é conhecida como forma de meditação e atividade física.No ambulatório, o atendimento ocorre às sextas-feiras, principalmente com acupuntura e agora, às quartas com a prática de meditação ativa. “Faremos uma anamnese e, se houver necessidade de outras práticas integrativas reconhecidas pelo SUS, podemos sugerir o Reiki ou a auriculoterapia, por exemplo. No momento, estão sendo atendidas pessoas da comunidade acadêmica e os usuários da comunidade que já estão vinculados aos projetos ofertados na Escola de Educação Física, mas o projeto vai se organizar para abrir para comunidade externa que poderá vir a se inscrever”, destaca a coordenadora Lana Peres.
ServiçoAmbulatório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Ampics) da Universidade do Estado do Pará
Outras informações pelo e-mail ampics.uepa@gmail.com ou através do Whatsapp (91) 99101-4838
.Texto e fotos: Diane Maués